Parado à frente do espelho
Perdido num olhar vermelho
A vida passa-me entre os dedos
Não a consigo enganar
As ilusões são como o tempo
Sempre acontece o tal momento
Em que eu desisto e não aguento
E o meu desejo é ir-me embora
Limpar-me por dentro e lavar a alma
Não ter medo do medo
Não fugir de mim mesmo
Traz a tua calma a este quarto fechado
Onde eu vivo aprisionado
Por soldados invisíveis
Vem enquanto ainda há tempo
Vem enquanto ainda penso
Qualquer dia não aguento
Vem enquanto eu estou vivo
Perdido num olhar vermelho
A vida passa-me entre os dedos
Não a consigo enganar
As ilusões são como o tempo
Sempre acontece o tal momento
Em que eu desisto e não aguento
E o meu desejo é ir-me embora
Limpar-me por dentro e lavar a alma
Não ter medo do medo
Não fugir de mim mesmo
Traz a tua calma a este quarto fechado
Onde eu vivo aprisionado
Por soldados invisíveis
Vem enquanto ainda há tempo
Vem enquanto ainda penso
Qualquer dia não aguento
Vem enquanto eu estou vivo
Fernando Girão
2 comentários:
Não conhecia este poema mas adorei... Mas se te apanhasse assim podes crer que levavas com a vassoura mas ias sair do quarto!
... lol ... é um poema do Fernando Girão na voz inconfundível da Lara Li ... (Consequências) ... lindoo
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