15 fevereiro 2007

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música e quem não encontra graça em si mesmo.

... Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, e quem não se deixa ajudar pelos outros.

... Morre lentamente quem se faz escravo dos seus hábitos, percorrendo todos os dias o mesmo trajecto, quem não muda de marca, quem não se arrisca a vestir uma nova cor ou a conversar com quem não conhece.

... Morre lentamente quem faz da televisão o seu refúgio.

Morre lentamente quem não é capaz de apaixonar-se, quem não põe os pontos nos "is", quem perde o brilho sereno dos olhos e quem transforma os sorrisos em bocejos.

... Morre lentamente quem não vira a mesa quando se sente infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho e quem não foge, pelo menos uma vez na vida, dos conselhos "sensatos".

... Morre lentamente quem passa os dias a queixar-se da sua má sorte e da chuva que não deixa de cair.

... Morre lentamente quem abandona um projecto antes de o iniciar, quem não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando o interrogam
sobre algo que ele sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto ... de respirar."
Autor desconhecido

4 comentários:

Sunshine disse...

Lindo!!! Sempre adorei este texto, obrigada por teres publicado... é sempre bom reler-lo

Merchi disse...

por acaso sabes quem é o autor?

Sunshine disse...

Nopes... mas hei te enviar quando descobrir

Ana Clara Lima disse...

É do Pablo Neruda.