... para começar bem o ano

Deitar fora.
Limpar o escritório, a mesa de trabalho e os papéis a mais. Deitar fora o que já não serve e que acumulamos a pensar que um dia vai dar jeito. Se não foi necessário até agora é porque não tem importância.
Resolver assuntos pendentes.
Colocar a correspondência em dia, responder a telefonemas e e-mails, organizar documentos pessoais e arquivar a papelada. Pagar as contas em dívida e devolver tudo o que se pediu emprestado.
Reunir com os amigos.
Marcar encontros com os amigos, mesmo aqueles que só se encontram de tempos a tempos, e no caso de não ser possível, telefonar. Lembrar que a companhia deles é apreciada e querida.
Visitar o médico.
Manter a saúde em dia não adiando análises, ecografias e tratamentos. Se possível, fazer um check-up. A alimentação equilibrada não vem só nos livros e que é necessária para uma saúde estável.
Pedir ajuda.
Ainda que pareça um paradoxo, é preciso coragem para reconhecer que às vezes não temos forças suficientes e pedir auxílio. É preferível pedir ajuda a ter de fazer um esforço acrescido para actuar como super-homem ou super-mulher.
Fazer as contas.
Verificar os extractos bancários e manter as contas em dia. Se necessário actuar com prudência e fazer um plano para saldar as dívidas, aprendendo a viver com o que se tem.
Consertar e poupar.
Mandar arranjar o que vale a pena. Organizar os objectos de casa, escritório e empresa para não comprar itens desnecessários ou repetidos. Aproveitar para reciclar e mudar as coisas que podem ser úteis noutros locais ou para outros fins.
Relativizar conflitos interiores.
Todos os caminhos existenciais têm altos e baixos, encruzilhadas e obstáculos. Mudar o que pode ser mudado, aceitar o que não pode ser mudado e resolver o que pode ser emendado.
Trocar as voltas.
Em vez de fazer o balanço do que não conseguimos levar até ao fim, concentrar no que se alcançou de bom: a obra que se realizou, os quilos que se perderam, as dívidas que se pagaram, as amizades consolidadas.
Esquecer as mágoas.
Deixar para trás as coisas que estão a mais, como tarefas que não ficaram terminadas ou as atitudes que não foram tomadas. Esquecer o que já não interessa e olhar com confiança para o que nos torna felizes.